segunda-feira, 30 de maio de 2011

No Quarto Escuro....


Desejo sair deste quarto Escuro
quero Liberdade
Meus negros olhos já nem enxergam
A luz não a vejo faz muito tempo
Nem sei mais se é dia, se é noite
Espero que tú venhas daqui me salvar
Desta escuridão me levar
Já tentei tirar minha própria vida !
Mas não morri.
Me cortei,
Me furei...
Giletes, Agulhas
até espinhos tentei
Esfaqueei-me
Perdi muito sangue
e ainda permaneço aqui
Estou viva, alienada
Sozinha neste quarto escuro
sufoca-me este mórbido ar
Já não sinto meu coração bater
Perfurei-o, já perdendo a Consciência
Penso, será mesmo que estou morrendo ?
Seria mais uma peça que estão me pregando ?
Eu não sei....
Já nem sinto mais dor....
Meus olhos se fecham lentamente
Continuo me perguntando, O que aconteceu ?
Estou morrendo finalmente ?
Me desespero !
Dou um ultimo suspiro....
então, Minh'alma sai do meu corpo
e segue em direção ao Inferno....

(Rockeiiriinha)

Torturas....


Meu Coração
arrancado do meu peito
Jogado ao sujo chão
onde demonios andaram....
Fui torturada,
Minha pele perfurada
Minh'alma Destruida
Meus OLhos segaram
Minhas unhas quebraram
Meus Ossos dilaceraram
Sangrando,Sofrendo e Chorando,
a morte estava desejando
Porque fizera tal coisa comigo ?
Sou uma viajante solitária agora
em uma estrada Negra e sombria
Afoguei-me no mar das almas perdidas
Respirei o fúnebre ar do Inferno
Senti frio antes de chegar
Se eu pudesse sair nunca mais voltaria
Tenho que ficar e agonizar
Uma tortura eterna....
Acorrentada....

(Rockeiiriinha)

Em Frente ao Cemitério....


Frio....
Ouço Vozes,
Elas me chamam
Riem, Conversam comigo
Brigam e gritam
Se desesperam !
Me Assusto,
estou com Medo
olho para os lados
Não vejo ninguém....
começo a caminhar
Observo a tudo
Vejo a neblina
ainda mais densa
és uma manhã sem sol
Está frio....
o ar morbido domina o lugar
uma leve brisa bate em meu rosto
Minh'alma aos poucos congela
Meu sangue se esfria
Andando em um Cemitério
Tropeço, caio no chão
ossos velhos e secos
crucifixos e lenços
um túmulo aberto, segredos descobertos
ali jaz um corpo sem vida
uma alma que vagas no cemitério
que ao meu encontro
chora tuas mágoas
desperta tuas raivas
e destroi as lápides
aqui neste lugar
vejo um coveiro medonho
que ao entrar não o vi
mais seguiu-me para dizer
que ali és o meu lugar
pois eu morri....

(Rockeiiriinha)